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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A geração moribunda?!


Não costumo escrever sobre politica.

Aliás, não costumo sequer interessar-me por ouvir os discursos da assembleia e geralmente mudo de canal.

Desta vez é diferente. Estou sinceramente cansada de ouvir todos os dias as novas medidas "contra" a crise, mas sinto uma necessidade urgente de me manter a par das merdas que nos andam a fazer.

Penso como poderei um dia explicar ao meu filho, o que se passou a nível económico com a minha geração, o que aconteceu neste pequeno país, com tanto potencial e com tão pouca inteligência! O país no qual ele vai crescer e viver.

Os nossos pais, atravessaram épocas conturbadas, mas foram tempestades seguidas de bonança. E nós?

Uma geração condenada a contribuir para um sistema moribundo. Condenada a engolir mentiras, condenada a ouvir informações manipuladas, condenada a pagar, pagar e pagar. Condenada a trabalhar para sobreviver...

 
Diariamente surgem novas medidas de austeridade que são aplicadas com uma rapidez fulminante. Por vezes levantam-se questões de legitimidade, fala-se de anti constitucionalidades, mas logo depois a neblina esconde tudo e faz-se por que caia em  esquecimento.

Neste momento, constrói-se um país com medidas duras, contribuindo para a pobreza e o aumento da criminalidade, contribuindo para a infelicidade e o descontentamento generalizado.

Destrói-se a agricultura, a educação, as pequenas empresas e os cidadãos de um modo geral. Arranja-se forma de excluir dos "cortes" alguns senhores, contornam-se leis, gasta-se nos sítios errados e abrem-se falências fraudulentas. "Meio mundo a enganar o outro meio mundo"

Somos um país que "apoia" os vigaristas e os burlões, que gosta de sensacionalismos e que faz o povo pagar pelos erros de quem governa. Um país onde na hora de votar, se esquecem os erros do passado. Um povo de memória curta?

 
As pessoas de boa fé sentem-se roubadas e assistem passivamente às injustiças a que são sujeitas diariamente. E os dias passam, a vida passa...

É neste meio que queremos ver os nossos filhos crescer? Qual será o futuro deles no meio desta selva?


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Algumas pessoas não devíam ser pais!

Sei que alguns vão achar o titulo agressivo, mas é uma realidade que explico em seguida e claro, o meu ponto de vista.
Quanto tempo acham que o vosso filho merece da vossa atenção no dia a dia? E aos fins de semana? Não acredito que seja possivel trabalhar com dedicação e empenho 10 horas por dia, chegar a casa a horas decentes para ter tempo de qualidade com a familia e ainda arranjar tempo para escrever blogs e dormir.
Isso não é real, sem muitas ajudas de outras pessoas e sem que os filhos sejam criados por alguém que não os pais! De qualquer forma, defendo asserimamente que se queremos ter filhos é porque temos capacidade de prescindir de tempo nosso e do nosso emprego para lhos dedicarmos.
Muitos dos que não dedicam tempo aos filhos, enchem-nos de prendas ou "confort/junk food" aos fins de semana, sentindo-se assim menos culpados...
Outros, descarregam nos filhos a frustração do que não fazem ou deixaram de fazer desde que eles existem...
Todos estes tipos, não devem simplesmente ser pais!

Felizmente que ainda existem os outros...os que amam os filhos, lhes dedicam tempo e carinho diáriamente e não os "chutam" para os avós sempre que possivel! Para esses, os filhos ficam à frente de tudo.
Uma pequena nota para dizer que mesmo estes, devem tirar momentos para eles próprios que permitam manter a sua identidade e a sua saúde fisica e mental. Não querendo isto dizer que o façam por sistema e com a frequência de quando os filhos não existiam...

Se assumirmos que os nossos filhos devem ser criados por nós, temos de facto que fazer cedências.
Aí sim, eles vão crescer connosco e ser educados por nós ainda que desde que nascem sejam do mundo!
Bem vindos ao mundo!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Vicente Moura e os Jogos Olimpicos

Hoje em dia fala-se cada vez mais de liderança.
Deve um lider derrotar a sua equipa, ainda antes da sua prestação?
Deve um lider antecipar o fracasso e comunica-lo em todos os meios possiveis?

Foi mesmo isso que Vicente Moura fez...pela segunda vez!
Já nos jogos de Pequim, tinha manifestado a sua desilusão com a prestação dos atletas e em Londres volta a faze-lo.
Não se limitando a um balanço posterior ao evento, fosse este positivo ou negativo...Vicente Moura, manifestou-se publicamente, meses antes do jogos de Londres, salientando a parca hipotese dos atletas portugueses virem a ser medalhados.
Não só demonstra uma péssima liderança, como também uma imensa incompetência.
A desmotivação transmitida pelo presidente do CO, e as energias dispendidas para se manifestar no sentido negativo deviam antes ser utilizadas para melhorar as condições de treino e apoios aos atletas portugueses. Se em vez de os derrotar, se juntasse a eles na busca de melhores condições, aí sim teria legitimidade para criticar. Todas as criticas construtivas são bem vindas, mas os comentários de Vicente Moura eram completamente dispensaveis.
Porque continua então como presidente do CO?
Por favor, demita-se!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Mulheres que andam de mota??



Hoje vi esta "menina" na sua acelera, de vestido e saltos altos e pensei...

Um desafio para todos sem "deadline": Descobrirmos quantas mulheres utilizam a mota como veiculo de transporte no dia a dia, a nivel nacional.
Assim, peço que deixem aqui os vossos comentários e que enviem fotos de amigas, irmãs, esposas, mães que circulem neste veiculo, geralmente associado ao sexo masculino.

A seu tempo, falaremos e desenvolveremos este tema. Até breve!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Porquê: vou de mota?

Sempre fui uma pessoa prática e objectiva.
A mota surge depois da bicicleta e serve um objectivo muito simples: deslocar-me sem depender de ninguém.
Foi assim, que ainda no secundário comecei a movimentar-me pelas ruas da cidade, houvesse sol ou chuva, fizesse vento ou tempestade.
Agora, 20 anos depois volto a movimentar-me de mota, desta vez, na nossa capital.
A velhinha BWS, guardada na garagem com os seus mais de 100 mil km's reformou-se e deu agora lugar a uma Downtown 300.

É a mota que dá o mote a este blog. Lembrou-me dos meus diários de infância e do meu gosto por escrever e por me sentir livre e independente.
Vou através da escrita, expor os meus pontos de vista e partilhar o meu percurso de vida.